O SAL DA TERRA
Por
Daniel Santos
"Vós sois o sal da
terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta
senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." Mateus 5:13
Diferente do
judaísmo, o cristianismo é um seguimento acessível a todas as gentes. Ciente
disso, o Senhor deixou bem claro que independente da época e circunstâncias, a
fé oriunda Dele influenciaria sem que o meio à influenciasse, ou seja, o
Espírito Santo é influenciável. É Ele que convence.
Em um mundo onde os
absolutos foram arrastados pela correnteza da pós modernidade, se torna difícil
manter um determinado grupo (religioso) sob um poder suscetível às novidades
místicas e mundanas. Talvez isso responda o falso crescimento das instituições
religiosas (fluxo contínuo).
Como segurar essa
onda?
Os grupos ditos
evangélicos estão encontrando um escape nos grandes eventos, nas magnas
inaugurações, nos ricos acordos, nas destacáveis mídias, no apoio político etc.
Quem nunca se
perguntou: por que não se abrem mais pontos de cultos, trabalhos evangelísticos
férteis como antes?
Não é o período, o
momento escatológico ou coisa do gênero, mas a perda de sabor. Os místicos se
apegam aos falsos profetas, abandonam a piedade teológica, criam novas
doutrinas etc. Enquanto os teóricos se encantam no mundo da intelectualidade
vazia. Não existe nada mais saboroso que uma teologia bem contextualizada
aquecida pelo fogo do Espírito Santo.
Estamos sendo o sal
que as nossas condutas estão jogando nas estradas para que o mundo pise.
Quando o número de
batizados é igual ou está perto dos números dos que se desligam, não culpemos os
desligados! Talvez eles apenas acordaram, ou são como o eunuco evangelizado por
Filipe, que seguiu a sua estrada (não me refiro aos ímpios que em uma certa altura, retiram as suas
máscaras).
Quanto a igreja, nem
o inferno poderá detê-la!
Que Deus nos abençoe!
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