PENSANDO A RESPEITO...
1 Coríntios: 1.3 Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Por mais que o homem insista, a graça jamais será um produto da paz, ou seja, é a partir do ato de Graça que obtemos a tão sonhada Paz. Do contrário, é religião.
Quanto à religião, Agostinho (354-430) fez uso da definição de Lactâncio (240-320), que derivou o termo de religare (o esforço do homem é religar-se a Deus) para descrever a religio vera, a “verdadeira religião”, incumbida de reconciliar a alma que se desvencilhou de Deus.
A ordem dos termos, portanto, é Graça e Paz, isto é, a paz genuína é graça de Deus.
Mateus: 7.3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
João: 8.7 …Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
Mateus: 7.1 NÃO julgueis, para que não sejais julgados.
Vai, confessa, quantas vezes você tirou esses textos dos seus contextos para justificar coisa errada?
É muito mais confortável forçar os textos do que reconhecer as falhas e lutar por mudança. Mudar dói.
Efésios: 4:15 Antes, seguindo a verdade (ἀληθεύω) em amor (ἀγάπη), cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.
No seriado House, ele, o Dr. Gregory House traz uma definição interessante a respeito da convivência; respondendo ao seu psiquiatra, o porquê que o oncologista Dr. Wilson é o seu único amigo, disse: “é porque, independente do que eu disser, ele jamais irá embora”.
Uma relação onde a verdade está presente, só perdura se o Agapáō for a base. O amor philia (φιλία) não é perene, porque ele ama a sensação que o outro causa; foi-se a sensação e a utilidade, essa amizade desaparece.
Por Daniel Santos



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