EXPERIÊNCIA PENTECOSTAL: UMA CHAMA NA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO




 Por Daniel Santos 

Logo nos primeiros passos da Igreja Cristã, surge uma variedade de práticas que ainda permanecem vivas, atuantes e continuam sendo objetos de estudo. Juntamente com esses fenômenos, a experiência pentecostal é percebida, e com muito brilho tem conquistado um lugar importante na vida de boa parte da cristandade. Não é novidade para o cristianismo que o crescimento do movimento pentecostal foi e continua sendo responsável pelo grande avanço do evangelho. Mesmo porque, os sinais, os dons e as manifestações do Espírito Santo, ocorridos nesse grupo, têm despertado milhares de pessoas para uma vida tomada pelos carismas.

No tocante ao surgimento dos pentecostais, o nascimento do pentecostalismo é reconhecido e lembrado como o retorno às experiências dos pais neotestamentários. Pouco se fala nos séculos que se seguiram, entre o início da era pós-apostólica e do nascimento do pentecostalismo histórico. Portanto, esse é o intuito deste artigo. Ele pretende retornar às estradas empoeiradas da história eclesiástica e coletar dela, episódios, confissões e práticas que caminharam em consonância à herança pentecostal, melhor dizendo, esse trabalho se valerá dos lampejos pneumáticos que irradiaram, vigorosamente, o século dos grandes avivamentos (XX).

Por conseguinte, as sessões deste trabalho respeitarão a seguinte ordem: o seu início contará com a fundamentação bíblica, mostrando com isso a sua legitimidade perante o plano divino; trará, por meio de autores extra bíblicos o conceito que se tem do movimento pentecostal. E no desenrolar da pesquisa, será exposto uma singela exposição dos dons espirituais em importantes pontos da história, em outras palavras, registros que procuram endossar e justificar os fenômenos ocorridos na ascensão do movimento pentecostal.


2 FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA

É impossível apresentar uma linha doutrinária cristã sem que ela esteja acomodada sobre às bases do acervo bíblico. Nenhuma experiência religiosa possui vida em si mesma; se as escrituras não a confirmar, inútil será o seu benefício. Na primeira carta aos Coríntios, no capítulo 4, verso 6, Paulo nos ensinou que não devemos ultrapassar os limites dos oráculos de Deus (ARC, 2009). Tanto no Velho Testamento quanto na história da igreja o Espírito Santo mostrou-se despreocupado com as normas que são estabelecidas e reconhecidas pelos homens. Ele, livremente, pairou na criação (Gn.1.2); revestiu juízes (Jz. 6.34) pousou sobre reis (2 Sm. 23.2); falou ao profeta (2 Cro 20.14), entre outros. Demonstrou com isso, que o Espírito Santo age nos seus fiéis, através deles, e o mais importante, usa o método próprio, o bíblico.

Após a ascensão do Senhor Jesus, o próprio Cristo enviou o seu Espírito Santo e segundo a sua “agenda eterna”, escolheu uma data bastante propícia, cinquenta dias após a páscoa. Justamente no dia de Pentecostes (festa da colheita), o Senhor comemorou as suas primícias. Os detalhes desse fato, é narrado pelo historiador Lucas, no seu livro dos Atos, no capítulo 2, do verso 1 ao verso 8:

Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? (ARC, 2009, p. 132).

Incompreendido por muitos que presenciaram o evento, o derramar do Espírito Santo foi um despertar para a grandiosa obra do Senhor Jesus que estava se iniciando sobre a face terra. A mensagem que os judeus guardaram por milênios, se cumpriu e são, praticamente, dois mil anos de história convertendo, batizando, preservando e condicionando o povo de Deus a viver o evangelho da cruz.

3 CONCEITO DE PENTECOSTALISMO

A grosso modo, para que se tenha um conceito saudável de um objeto de pesquisa, o mesmo precisa emergir de uma boa e imparcial definição do objeto estudado. No caso do pentecostalismo, bons teólogos dedicaram parte de suas obras a esse trabalho. Na perspectiva reformada, por exemplo, a maioria dos autores, reconhecem que os pentecostais são, ou pretendem ser, a extensão do ocorrido em Atos 2.

Essas crenças e práticas baseiam-se no segundo capítulo do livro de Atos dos apóstolos, quando os apóstolos, Maria (mãe de Jesus) e cerca de 120 discípulos, instruídos por Jesus, reuniram-se num cenáculo em Jerusalém para esperar a vinda do Espírito Santo prometida por Cristo. No quinquagésimo dia posterior à Páscoa, depois de esperarem por 10 dias, a promessa de Jesus cumpriu se. (ROMEIRO, 2005, p.21)

Embora alguns teólogos reformados não se simpatizam com a ideia de continuísmo, a contemporaneidade dos dons espirituais manifestos no livro de Atos, eles os consideram irmãos e servos do mesmo Senhor. Nota-se que as divergências doutrinárias, teológicas e cúlticas são irrelevantes no tocante aos fundamentos principais do evangelho.

Nas definições que os pentecostais têm de si mesmos, os conceitos são ampliados e profundamente mais apresentados. Segundo o Dr. William, saudoso pastor pentecostal e teólogo norte americano:

Pentecostal: Cristão que crê que o livro de Atos fornece um modelo para a igreja contemporânea e, nesta base, incentiva todos os crentes a experimentar o batismo no Espírito, entendido como capacitação para a missão, distinto da regeneração, que é marcado por falar em línguas, e afirma que “sinais e maravilhas”, inclusive todos os dons mencionados, devem caracterizar a vida da igreja hoje. (MENZIES, 2016, p. 12)

Vale salientar que os conceitos aqui elencados estão relacionados ao pentecostalismo clássico. Por mais que tenham surgido ramificações do seio pentecostal, o pentecostalismo clássico crê nos dons que se submetem à palavra de Deus, de outra maneira, oriundos do batismo de Jesus, na pessoa do Espírito Santo. Considerando, portanto, que as visões, os sonhos, as profecias, e as línguas estranhas só serão aceitos se houver amparo bíblico; frutos dignos; a edificação da igreja; e o mais importante, a glorificação a Deus. Acerca da glorificação e do teor transcendental do Eterno, o teólogo escocês Ian chegou a afirmar que:

Pedro chegou à sua dedução de que o Espírito foi o dom do Jesus glorificado, seja qual fosse seu raciocínio, e o fato importante é que o derramamento do Espírito oferece testemunho adicional de que Jesus é o Messias; ao passo que a ressurreição se limitava a uma questão do testemunho dos discípulos que agiam como testemunhas dos efeitos do derramamento do Espírito que foram manifestados a todos os ouvintes de Pedro (Marshall,1982, p. 79).

O acordo do Espírito Santo, portanto, é com a pessoa de Cristo, na glorificação do Pai que está nos céus. Assim como Jesus testemunhou acerca do Pai, O Espírito Santo testemunha que Cristo é o enviado de Deus. Não era Pedro e os demais discípulos as fontes de bençãos, mas as testemunhas fiéis do que Deus estava operando.

4 EVIDÊNCIAS DOS DONS ESPIRITUAIS NO DECORRER DOS SÉCULOS

Dentre as testemunhas que provaram e defenderam as manifestações dos dons, não há o intuito de classificá-los. A ideia de dons superiores e de dons inferiores é um tanto estranha para essas épocas. O que se pode notar é o agir dos dons em seus respectivos contextos, conforme a necessidade de cada indivíduo, povo, época e cultura.

4.1 Século I

Eusébio de Cesareia (IV), um dos mais importantes historiadores do primeiro século, enaltece, em seus registros, o zelo de importantes figuras que permaneceram na herança pentecostal;

Entre os que eram famosos neste tempo, achava-se também Codratos, sobre o qual uma tradição refere que sobressaía em carisma profético, juntamente com as filhas de Felipe. Também eram célebres então, além destes, muitos outros que tiveram o primeiro lugar na sucessão dos apóstolos. Estes magníficos discípulos de tão grandes homens edificavam sobre os fundamentos das igrejas deixados anteriormente em cada lugar pelos apóstolos. Aumentavam mais e mais a pregação e semeavam por toda a extensão da terra habitada a semente salvadora do reino dos céus. (EUSÉBIO, 2002, p.73).

Percebe-se que o historiador teve a preocupação de destacar um dom que sobressaía, ou seja, não eliminou os demais. Dentre os dons, havia a pregação da palavra e um assíduo comprometimento com as prédicas apostólicas. A soberania do Espírito viu naquele contexto e nos três primeiros séculos da igreja, a necessidade de profecias, conforto aos familiares que sobreviveram ao martírio.

4.2 Século IV

Quando se adentra os porões da idade média, e se nega a fazer menção do filósofo cristão mais profundo do cristianismo, é uma perda muito significativa. Aurelius Augustinus, mais conhecido por Agostinho de Hipona, foi testemunha de muitas operações do Espírito; talvez, a maior experiência que ele provou se deu na sua conversão. Suas Confissões registram que:

Em 386 chega à resposta definitiva. Enquanto Alípio e Agostinho meditam, uma voz infantil, vinda da casa da vizinha, repetia: “Toma, lê”. Era o refrão de uma canção infantil que a criança entoava. “Refreando o ímpeto das lágrimas, levantei-me, interpretando essa voz como uma ordem divina’. O livro está lá: São Paulo (Rom 13.13). Toma-o, abre-o ao acaso e lê: “Não nas orgias e nas bebedeiras, não nos deslizes e nas imprudências, não nas discórdias e na inveja, mas revestidos do Senhor Jesus Cristo e não deis à carne concupiscências” (AGOSTINHO, 2007, p. 192).

Neste caso, não se vê palavras de profecias e tão pouco línguas estranhas. Os dons que estão em destaque são o de discernimento de espíritos e o dom de ciência (revelação do que está oculto). Ambos pertencentes à lista de dons, defendida pelo apóstolo Paulo (1Cor 12.10). A experiência foi tão sublime que o bispo de Hipona não ignorou a canção, sua mente e coração estavam abertos para a possibilidade de uma interferência celestial. O resultado desses dois dons foram: frutos dignos de arrependimento; edificação de Ambrósio (seu pai espiritual) e de sua mãe, Mônica; a glorificação do Eterno e a aquisição de mais um soldado da fé.

4.3 Século V

Embora fosse um contemporâneo de Agostinho, o brilho de Isidoro de Pelúsio foi reconhecido apenas no século seguinte, quando fez uma definição magnífica, melhor dizendo, uma máxima típica de um pentecostal. Ele era egípcio, apologeta, bispo e professor de Alexandria. Isidoro afirmou que a igreja é a reunião dos santos, preservados em união, pela fé plena, no modo de vida excelente e abundante em dons espirituais (KELLY, 1994). Não quer dizer que os não pentecostais não vivem essa realidade. O que está em evidência nessa confissão não é somente a mentalidade de corpo de Cristo (1 Cor. 12,27) e o aperfeiçoamento da fé, mas o desejo e a disposição na abundância dos dons. Tônica muito presente no pensamento pentecostal clássico. A igreja, portanto, é um só corpo, de uma só fé que exala uma vida agraciada pelos carismas divinos.

4.4 Século VI

Numa força extrema de organizar a vida espiritual do povo dentre às mazelas da vida, Gregório deixa o cargo de prefeito, torna-se monge e faz da casa do seu pai um mosteiro (Santo André). Junto às suas reestruturações religiosas e sociais, Gregório Magno orienta a fazer bom uso dos dons espirituais. Segundo ele, aqueles que são sensíveis aos segredos da transcendência, que se aprofundem mais e mais nos mistérios do Espírito Santo, e os que possuem dons de caráter temporal, que se dediquem aos serviços do dia-dia (MAGNO, 2010). Seu convite era para que cada membro da sociedade devesse encontrar a sua utilidade. Pedagogicamente, ele defendia que todos são úteis, e cabe a igreja agir com sabedoria ao determinar funções. Esse princípio é bem aceito no seio pentecostal; os dons e os talentos costumam caracterizar os membros. Não que os crentes são curandeiros, milagreiros ou adivinhos. Deus usa conforme a necessidade, e cada crente busca, no Senhor, o aperfeiçoamento dos dons em sua vida. Em suma, havia a preocupação em zelar pelos dons espirituais (1 Cor. 12,31).

4.5 Século XIII

Entre os anos de 1225 e 1274, um notável teólogo italiano, natural de Roccasecca, se destaca com uma fenomenal obra, conhecida por Suma Teológica (Summa Theologiæ). Em suas, aproximadamente, 4800 páginas, São Tomás de Aquino trata diversos assuntos, sendo os dons espirituais, um tema bastante explorado. De acordo com ele, os dons de curar; de falar e interpretar as línguas estranhas; os dons de sabedoria, de ciência e o da piedade estão relacionados e são pertencentes Deus (AQUINO, 2018). Essa visão tomista (aristotélica) nos ensina que tudo emerge de Deus e que todas as manifestações, sejam elas da criação, da redenção ou da santificação declaram a glória de Deus. A razão pela qual um dom espiritual não esteja evidente em um determinado contexto, não significa que ele cessou ou o modo operante de Deus tenha sofrido mutação. Os dons do Espírito podem trazer benefícios à igreja. Todavia, eles são ministrações que atendem as demandas dos céus e não estão estritamente submetidos aos caprichos humanos.

4.6 Século XVI

Embora a ênfase de Lutero e a da maioria dos reformadores estivesse sob a objetividade extrema da fé, Saussure conta que Lutero, em um de seus apertos, mostrou-se grato pelo dom de milagre que Deus operara.

Lutero ficou firme na sua opinião: os cristãos eram obrigados a submeter-se às autoridades, sendo estas instituídas por Deus. Contudo, eram livres para protestar e até depor o imperador, contanto que seguissem os processos legais. “Seria falta de fé não nos confiarmos a Deus,” acrescentou. “E no silêncio e na esperança que encontramos a nossa fortaleza.” Quando os turcos chegaram às portas de Viena, cidade mal fortificada, porém defendida com heroísmo. Quando os turcos haviam reunido todas as forças para sitiá-la, repentinamente se retiraram. Lutero considerou esse livramento um milagre do céu. (SAUSSURE, 2004, p.112)

A confissão do reformador descreve um homem que estava aberto para as maravilhas de Deus, demonstrando com isso, que a sua visão literalizada das escrituras não foi suficientemente capaz de sufocar a sua crença no sobrenatural. Caracterizar o livramento que recebera como o resultado de um dom espiritual é próprio de quem crê no ministério perene do Espírito Santo, no que tange às experiências carismáticas.

4.7 Século XX

Dado a grande onda devastadora do iluminismo e seus filósofos (XVIII), Deus foi separando um exército provado na oração. No EUA, o pentecostalismo clássico contou com 23 denominações provenientes de John Wesley e Charles Finney (1893-1900); do Kansas, o professor de Escola Bíblica Charles Fox Parham (1873-1929) enfatizou o batismo no Espírito Santo; no País de Gales (1904-1905), o pregador metodista calvinista Evan Roberts contribuiu para que o avivamento chegasse à Inglaterra e à Escócia. Parham, por sua vez, teve um aluno chamado William Seymour (1870-1922), que no ano de 1906, na rua Azusa, em Los Angeles, na Califórnia, começou a pregar a experiência do batismo com o Espírito Santo, em uma antiga igreja metodista, dando início, portanto, ao famoso e mundialmente conhecido, Movimento Pentecostal. (FERREIRA, 2013).

Os lampejos que a história registrou, finalmente resplandeceu a sua luz no século XX. Não faltou testemunhas para confirmar o derramamento do Espírito. Frank Bartleman, conhecido por ser líder do avivamento da rua Azusa, relatou um dos mais célebres testemunhos desse avivamento:

Minha mente, a última fortaleza do homem a se render, foi apossada pelo Espírito Santo. As águas que haviam sido gradualmente acumuladas transbordaram da minha cabeça. Eu estava possuído dele completamente. A expressão em línguas era sem mistura humana, conforme O Espírito capacitava. [...] Oh, a emoção de estar totalmente entregue a ele! [...] Na experiência de “falar em línguas”, eu tinha atingido o ápice no abandono. Isso abriu o canal para um novo ministério do Espírito em operação. (WILLIAMS, 2011, p.621).

Inúmeros foram os que se quebrantaram diante da operação grandiosa do Senhor Jesus através do seu Espirito Santo. E como qualquer grupo, o movimento pentecostal nasceu, também, sistematizando a sua teologia e estabelecendo as suas ênfases, e a principal delas, é que, o dom de línguas estranhas é o dom que legitima o batismo de Cristo com o seu Espírito Santo (ARAÚJO, 2016).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em virtude dos testemunhos extraídos, resta salientar que esse artigo se propôs a demonstrar a perenidade da experiência pentecostal. Que ao percorrer por importantes pontos históricos do cristianismo, o texto, por meio das escrituras e de obras literárias, focou na perseverança do Espírito Santo no decorrer de sua obra. O apanhado histórico, realizado nesse trabalho, buscou destacar as interferências divinas que não se confinam a um determinado tempo; que não se limitam às quatro paredes de uma instituição religiosa e, tão pouco, estão presas à uma corrente doutrinária específica. As experiências relatadas propuseram uma fé despreocupada se o indivíduo é crente ou descrente; se o grupo é cessacionista ou continuísta e se a teologia é regida por pentecostais ou reformados. Embora seja impossível as divisões e a criação de novos grupos, a igreja necessita de um amadurecimento gradativo. Um equilíbrio que considera o dom do ensino e o dom da sabedoria tão úteis e tão maravilhosos quanto aos dons de curar, dons de milagres e o dom de maravilhas. Considerando, portanto, o equilíbrio em tudo aquilo que o Espírito tem feito e naquilo que ele fará. A pesquisa, portanto, persistiu em trazer à tona a ideia de que os carismas divinos são meios pelos quais Deus cumpre a sua a vontade; que são poderes pelos quais a igreja contribui com a obra de Deus; que são elementos essenciais para edificação da noiva de Cristo e que são sobretudo para honrar e glorificar ao Senhor Deus Criador, Redentor e Santificador.


REFERÊNCIAS

AGOSTINHO. Confissões: Livro l. Tradução Arnaldo do Espírito Santo. Covilhã: Luso Sofia, 2007, p. 192.

AQUINO, Tomás de. Suma Teológica. 1. ed. Tradução Alexandre Correia. Rio de janeiro: Ecclesiae, 2018, p. 1700.

ARAÚJO, Isael de. História do Movimento Pentecostal no Brasil: o caminho do pentecostalismo brasileiro até os dias de hoje. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2016, p. 12.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada: o Antigo e o Novo Testamento. 1. ed. Tradução Almeida Revista e Corrigida. São Paulo: Geográfica Editora e Central Gospel, 2009, p. 3- 193.

EUSÉBIO DE CESAREIA. História Eclesiástica. Tradução de Wolfgang Fischer. São Paulo: Novo Século, 2002, p. 73.

FERREIRA, Franklin. A igreja cristã na história: das origens aos dias atuais. São Paulo: Vida Nova, 2013. p. 757.

GRAHAM, Billy. O Poder do Espírito Santo. 2. ed. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2009, p.141.

GREGÓRIO, Bento. Patrística: regra pastoral. Tradução: Sandra Pascoalato. São Paulo: Paulus, 2010, p. 85.

KELLY, John N. D. Patrística: origem e desenvolvimento das doutrinas centrais da fé cristã. 1. ed. Tradução Márcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 1994. p. 305.

MARSHALL, I. Howard. Atos dos Apóstolos: introdução e comentário. 1. ed. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Sociedade Religiosa Edição Vida Nova e Associação Religiosa Mundo Cristão, 1982, p. 79.

MENZIES, William W. Pentecostes: essa história é a nossa história. 1. ed. Tradução Luiz Aron de Macedo. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2016, p. 12.

ROMEIRO, Paulo. Decepcionados com a Graça: esperança e frustrações no Brasil neopentecostal. 2. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2005, p. 21.

SAUSSURE, A de. Lutero: o grande reformador que revolucionou seu tempo e mudou a história da igreja. Tradução: Anna Huber São Paulo: Vida, 2004, p. 112.

WILLIAMS, J. Rodman. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. 1. ed. Tradução: Sueli Saraiva e Lucy Hiromi Kono Yamakami. São Paulo: Vida, 2011, p. 621.


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